"ERA UMA VEZ... UM SONHO...

"ERA UMA VEZ... UM SONHO...

... o sonho de manter acessa a chama vibrante, intensa e colorida da infância. Um tempo marcado pelo encantamento da atmosférica onírica que rege a primeira e mais importante fase de nossas vidas. Uma época singular, rica, pessoal e intransferível..." Pedagogia do Amor (Gabriel Chalita)

Ser professor é...

Ser professor é... Ser professor é professar a fé e a certeza de que tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou... Ser professor é consumir horas e horas pensando em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo todos os dias, a cada dia é única e original... Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e, diante da reação da turma, transformar o cansaço numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender... Ser professor é importar-se com o outro numa dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que necessita de atenção, amor e cuidado. Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena, sem sair do espetáculo". Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que o aluno caminhe com seus próprios pés...

quinta-feira, 10 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher
Muito bom esse texto que o Profº Chafic me enviou. Compartilho-o com vocês.

Escrevi outros artigos expressando minha opinião sobre datas comemorativas. Apontei alguns dias cuja celebração não passa de artimanha consumista, sem fundamento  mais nobre para a sua instituição. Mas também ressaltei algumas datas cuja lembrança é fundamental. Uma dessas datas que concordo com a distinção no calendário é o Dia Internacional da Mulher, ao lado do Dia das Mães, entre outras datas realmente memoráveis.
Não é o caso, por exemplo, do Dia do Evangélico. Uma manobra política para lançar o nome de um deputado no cenário nacional, causando uma incoerência com os ensinamentos cristãos e sem qualquer necessidade  a não ser o de se acumular mais um dia sem trabalho no calendário da turba apóstata.
Mais do que um fato de importante proporção social, um dia para ser especial no calendário precisa conter, na minha opinião, uma causa que justifique sua razão de ser.  O Dia da Mulher tem todos os ingredientes que uma data precisa para ser memorável.
Na revolução insdustrial, com a contratação em massa de mão de obra feminina as mulheres trabalhadoras eram submetidas a péssimas condições de trabalho, incluindo exaustiva jornada de 16 horas diárias e remuneração equivalente a 1/3 do salário de um trabalhador do sexo masculino.
Por suas constantes reivindicações o movimento tomou corpo de insurreição e em 8 de março de 1857 130 tecelãs grevistas foram queimadas na fábrica onde trabalhavam em Nova York. Além desse fato, a história registra em 1917 um movimento de mulheres russas que também militavam por melhores condições de trabalho, além de tentar  persuadir  Lenin a não entrar na primeira grande guerra.
Desde a antiguidade até o século passado as mulheres ocupavam espaço secundário na vida social. Elas eram como "acessórios" de reis, imperadores e estadistas. No Oriente elas não podiam entrar nas sinagogas, suas orações não eram aceitas; e os sacerdotes fariseus oravam a Deus agradecendo por três coisas:  Por não ser gentio, por não ser escravo, e por não ter nascido mulher. Alguns grupos nômades enterravam  vivos seus recém-nascidos do sexo feminino, alegando que mulheres atraem forasteiros para roubá-las e escravizá-las, enquanto meninos era sinal de "bênçãos" do Senhor.
As mulheres foram e até os dias de hoje ainda são subjugadas pela sociedade, pelos seus patrões e até pelos seus consortes. O dia 8 é exatamente para não esquecermos disso e, ao contrário, zelar para que homens, mulheres, crianças e idosos tenham uma vida digna, sem distinção de raça, cor ou credo religioso.
Poderia citar outras várias razões pelas quais acredito ser digno de distinção o Dia Internacional da Mulher, estabelecido em 1975 pela ONU com base em uma série de fatos e eventos de grande relevância social, mas o pouco aqui lembrado é mais do que suficiente àqueles que são amigos da justiça, da paz e das boas virtudes.
A escolha do dia oito também foi femininamente providencial, embora seja o mesmo dia da grande queima daquelas operárias grevistas, observo que o próprio número oito (8), dentre os numerais arábicos, é o mais parecido com a mulher, em suas formas curvilíneas aviolonadas. é um número forte, gracioso, completo; quando visto na horizontal simboliza o infinito, tal qual são as emoções, capacidade criativa, inteligência e potencial das mulheres.
As Nações, os órgãos Públicos, o Setor Privado e o Terceiro Setor, ao contrário daqueles estúpidos e ignorantes americanos que queimaram suas operárias, descobriram que a mão de obra feminina é menos braçal, porém, mais diligente, mais meticulosa, mais glamorosa, mais humana e, portanto, com muito mais qualidade de operacionalização e finalização de processos sendo inúmeras vezes mais produtiva e rentável para todos. As estatísticas atestam esse perfil da mão de obra feminina quando apontam que atualmente mais de 53% dos cargos executivos no Brasil tem uma mulher no comando. A mulher é atualmente o gênero com maior escolaridade e, portanto, a categoria melhor preparada para prospecção funcional em todas as áreas.
Seja no acabamento da construção civil, na direção de um taxi ou de um caminhão, no serviço de limpeza e manutenção; seja como noviça, freira, missionária ou pastora; seja como secretária, supervisora, coordenadora, diretora ou professora; seja como executiva do lar, coach empresarial ou presidente do Brasil, aqueles que reconhecem o valor da mulher de bem, sabem a sorte que tem por tê-las por perto.

Nada mais justo às mulheres de bem terem um dia para chamar de seu! Parabéns a todas mulheres de bem pelo Dia Internacional da Mulher, comemorado todo dia 8 de março, desde 1975.

Com flores,
                                   
Prof. Chafic Jbeili
http://www.unicead.com.br/

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"Ser professor é encarar uma situação nova a cada da e transformá-la em uma realização bem-sucedida."