Desafios na prática pedagógica do educador do século XXI: o educador que ousa e acredita
Partimos da premissa de que o processo democrático vivenciado paralelamente ao projeto político pedagógico da instituição possa apresentar uma diversidade curricular de cordo com a necessidade de cada grupo, trazendo, assim, respeito às diferenças, propiciando dignidade e liberdade de escolha no desejo de uma aprendizagem compartilhada, socializada por uma comunidade escolar e seu desempenho educativo.
O discurso de F. Imbernón (2000) fala que "O século XXI nos obriga a repensar uma forma de educar, uma nova forma de ver a instituição educativa e os que trabalham nela. que nova educação será essa? O que devemos manter e o que devemos abandonar da educação atual?
Acreditamos no discurso contemporâneo, idealizado para aa educação no século XXI, perpassando por um momento de descobertas e parceria, sentimentos arrojados de autonomia, afetividade e reconhecimento do outro, respeito pelo outro, atrelados a um projeto de vida que entende a educação como solução, solução para a reconstrução de um país letrado. Citando Paulo Freire: A busca do sonho, da esperança, da paixão de formar
são temas de grande valia, no desabrochar daquele educador que acredita em uma educação de qualidade. Vamos resgatar esse educador que está ainda adormecido dentro de cada um de nós, que sofre com a falta da valorização, do respeito e da dignidade por aquele que é também responsável pela educação deste país. a desumanização com esse profissional vem a galope, a falta de reconhecimento leva a um desgaste irreparável, com danos de mão dupla, entre educador e educando.
A globalização, as novas tecnologias, a inclusão digital e o desenvolvimento sustentável cobram do educador questões de grande complexidade. entre elas, competências, habilidades e liderança, utilizadas como base para uma guestão democrática, que vislumbra uma equipe coesa com objetivos comuns, "aprender a aprender". Cabe a esse profissional buscar sua formação continuada, especializar-se na área de atuação, atualizar-se com as inovações tecnológicas e saber cuidar, cuidar de si e do outro, visualizando uma perspectiva planetária.
O professor, a professora, o educador e a educadora do século XXI vivenciam uma trajetória acadêmica de formação continuada, sem projeção, ambição ou determinação. para ele, ela e o seu objetivo de estudo. Louvamos aquele que acredita na educação enquanto processo de transformação.
Rosa Costa: professora, mestranda, pedagoga e especialista em Recursos Humanos em Educação.
Revista Construir Notícias, julho/agosto 2009, p. 21.
Revista Construir Notícias, julho/agosto 2009, p. 21.
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